domingo, 7 de fevereiro de 2010

Eu sinto assim

Iniciei ou dia (ou melhor, reiniciei, porque há cerca de um ano adquiri o livro, iniciei a leitura e não conclui. Também não devo dizer que retomei porque como estou iniciando do início – desculpe a redundância – também não se aplica).

Chega de parênteses, vamos ao que interessa, “iniciando do início”. Iniciei outro dia a leitura do livro “A Cabana”, de William P. Young. Antes de qualquer coisa, é importante salientar que não farei aqui uma resenha crítica do livro, já que ainda nem cheguei à metade das páginas. Independente de a leitura final explicar ou não o fenômeno de vendas que ele se tornou em todo o mundo, essa leitura inicial me despertou a vontade (talvez necessidade) de escrever, sobre o que se pode chamar de “experiência com Deus”.

Cada um de nós, que acredita em Deus, tem sua forma própria de se relacionar com Ele. Independente das orações que aprendemos na infância, temos a nossa própria relação com o Pai. Alguns se sentem mais íntimos e mantêm uma relação de amizade, falando de igual para igual, sentindo-se compreendido e aceitado. Outros mantêm uma relação mais tradicional, de respeito e obediência, dirigindo-se a Ele como um Pai amoroso, amigo, mas que cobra correção do filho.

Talvez tentando acertar, em algum momento de nossas vidas algum (a) catequista fez uma espécie de terrorismo, nos apresentando Deus com um Ser cuja única ocupação era espionar e punir todas as nossas faltas. Eu não vejo Deus assim: com esse olhar inquisidor e um enorme livro nas mãos anotando nossas falhas.

Vejo e sinto Deus como um Pai misericordioso, que nos observa com um olhar bondoso. Sinto-O como um grande amigo que torce pela nossa felicidade e, às vezes, até dá uma “forcinha”, mesmo permitindo que vivamos nossas vidas conforme nossas escolhas – ainda que isso muitas vezes O desagrade.

Vejo e sinto Deus como um Pai misericordioso que a tudo perdoa, desde que sejamos sinceros em nosso arrependimento.

Vejo e sinto Deus como um Pai misericordioso que jamais nos abandona.

É assim que eu vejo e sinto.

Um comentário:

  1. É engraçado no começo e a partir do meio começa a ficar emocionante com a sua história de vida que como algumas pessoas, passam por dificuldades a qual Deus não abandona, trazendo bonança e como falastes até rir do acontecimento. Seguir em frente, levar como experiência e como também já tive meus sofrimento nos torna mais humildes e saber lidar com as dificldades que aparecerem ao longo do caminho.
    Bjin

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