Outro dia, conversando via msn com uma pessoa muito querida, usei a expressão “detesto” e recebi de volta “você é cheia de detestos”. Passado o choque inicial e a constatação de que havia sido criticada (e eu DETESTO ser criticada! kkkk), passei a refletir sobre como damos importância demais a coisas insignificantes.
Detesto quando você copia minha falas
Detesto lavar a louça
Detesto acordar cedo
Detesto arrumar a casa
Detesto todas as alternativas acima e um monte de outras coisas, mas será que vale a pena reforçar tanto os “detestos”?
Pois bem: usarei o antídoto e salientarei as coisas que me fazem bem:
Adoro boas amizades
Adoro ler
Adoro ouvir música
Adoro ir ao teatro
Adoro assistir filme, seja no cinema, seja DVD ou até os repetecos da televisão
Adoro comprar roupas e sapatos
Adoro ficar com minha família!
Adoro uma infinidade de outras coisas bem mais importantes e em maior número do que aquelas que não adoro.
Sara, isso é complicado até de comentar.
ResponderExcluirPosso dizer: a vida é sua, o gosto é seu, deteste e adore o que quiser. Vc é livre.
Como tb posso dizer: jogue o Jogo de Poliana. Ao invés de detestar, agradeça por ter casa para arrumar, roupa pra lavar, trabalho pra te fazer acordar cedo e voz para ter as falas copiadas.
Sei lá, vc é livre até pra isso. Pra escolher que rumo dar às suas vontades.
Adoro vc. E tô adorando seu blog, bem vc mesmo, falando de vc mesmo. Adorei.