quarta-feira, 18 de maio de 2011

Viver não dói - Drummond

No mesmo tema FIB - felicidade interna bruta, compartilho o texto do grande Drummond.
beijos,

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples, nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Felicidade - Vicente de Carvalho

Dia desses, minha colega Isabel, nos enviou um e-mail provocando que refletíssemos sobre a nossa FIB - felicidade interna bruta.
Das muitas mensagens que se seguiram àquele primeiro e-mail, a própria Isabel nos encaminhou este soneto, belíssimo, de Vicente de Carvalho, que trata sobre o tema F E L I C I D A D E.

Às vezes, nós aspiramos tanto sermos felizes que sequer reconhecemos e agradecemos a Deus o quanto já o somos.
Que sirva de reflexão para todos nós.
Beijos,


Felicidade - Vicente de Carvalho



Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada:
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim : mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Há pessoas que desejam tanto mandar, que se esquecem de pensar"

Novo Gerente

Uma empresa entendeu que estava na hora de mudar o estilo de gestão e contratou um novo gerente geral. Este veio determinado a agitar as bases e tornar a empresa mais produtiva.
No primeiro dia, acompanhado dos principais assessores, fez uma inspeção à toda empresa. No armazém todos estavam trabalhando, mas um rapaz novo estava encostado na parede com as mãos no bolso.
Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, onovo gerente perguntou ao rapaz:
- Quanto é que você ganha por mês?
- Trezentos reais, porquê? - respondeu o rapaz sem saber do que se tratava.
O administrador tirou os R$ 300,00 do bolso e os deu ao rapaz, dizendo:
- Aqui está o seu salário deste mês. Agora desapareça e não volte aqui nunca mais!
O rapaz guardou o dinheiro e saiu conforme as ordens recebidas.
O gerente então, enchendo o peito, pergunta ao grupo de operários:
- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
- Sim Senhor - responderam atônitos os operários.
- Veio entregar uma pizza e estava aguardando o troco.
"Há pessoas que desejam tanto mandar, que se esquecem de pensar"

Luís Fernando Veríssimo

domingo, 1 de maio de 2011

Dieta

Amigos,
Iniciei há alguns dias um processo de reeducação alimentar.
Resolvi, até como uma forma de auto-incentivo, escrever um blog específico sobre o assunto. Se quiserem acompanhar minha luta diária é só acessar o Uma batalha por dia.
Leiam, comentem e, se possível, me incentivem!
Beijos,